Os 420 vieram substituir, de certa forma, os velhos e pesados barcos de madeira e criaram uma nova filosofia de barco ligeiro e económico. Depois de vários protótipos experimentados, foi escolhido definitivamente o modelo actual, de convés aberto, desenhado e construído por Francis Mouvet. Na fase de divulgação foram realizadas provas invulgares, como foi o caso da travessia do Canal da Mancha, as 24 horas em 420 ou ainda os 420 minutos em 420.
A divulgação desta classe em Portugal passou pelas mãos de Armando Goulart, actualmente jurí internacional, que há pelo menos vinte e cinco anos atrás trouxe barcos 420 para o nosso país.
Até 1980, a adesão foi lenta, mas, a partir dessa altura, os jovens começaram a mostrar-se de novo interessados nesta classe.
A nível nacional, de uma forma geral, os jovens que deixam os Optimist sentem algumas dificuldades na iniciação aos 420, não só pelo facto de passarem de uma classe a solo para uma classe dupla, mas também porque, infelizmente, parece ser situação quase obrigatória o dono do barco permanecer ao leme, mesmo quando possui algumas limitações para o fazer.
É vulgar, na passagem para esta classe, os velejadores desistirem da modalidade, quando, anteriormente, ocuparam lugares cimeiros nos Optimist e nos 420 não conseguem passar do meio da tabela.
O nome descreve o comprimento total do barco em centímetros.
O 420 foi concebido como um barco de formação para a classe olímpica 470.
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COMPRIMENTO: 4,2m
PESO: 80kg
ÁREA VÉLICA:10,25 m2
ESTAI: 2,80 m2
SPINNAKER: 9 m2
NÚMERO DE TRIPULANTES: 2